Cientistas forenses encontraram vestígios de cocaína, benzoilecgonina (um metabólito inativo da cocaína) e higrina (um composto presente nas folhas de coca) no tecido cerebral de duas pessoas mumificadas em um importante hospital na região de Milão, Itália.

Como não foram encontrados indícios de uso medicinal da planta no local, porém, especula-se que a substância possa ter sido utilizada como automedicação ou administrada por curandeiros não vinculados ao hospital, onde os indivíduos foram enterrados. As folhas de coca podem ter sido mastigadas por seu potencial de reforço ou para fins recreativos.

Não há evidências de que as folhas de coca tenham sido consumidas na Europa antes do século XIX. Considerando que a planta é nativa da América do Sul, o transporte transatlântico na época colonial era desafiador, com a longa travessia aumentando o risco de degradação da planta durante a viagem.

 

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