A Química por trás do Ar-Condicionado
Data de Publicação: 6 de março de 2025

Já imaginou como seria enfrentar o calor sem o ar-condicionado? Essa invenção revolucionária tem tudo a ver com química!
Desde a antiguidade, civilizações buscavam formas de amenizar o calor, usando aquedutos, ventilação cruzada e sistemas rudimentares de refrigeração. No entanto, o conceito moderno de ar-condicionado surgiu em 1902, quando Willis Carrier criou um sistema para controlar a umidade em uma gráfica de Nova York. Sua inovação utilizava serpentinas resfriadas para melhorar a qualidade da impressão. Em 1906, a tecnologia foi patenteada pela empresa Carrier Corporation. No Brasil, o primeiro ar-condicionado foi instalado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 1909.
E onde está a química no sistema de refrigeração do ar-condicionado?Nos fluidos refrigerantes, responsáveis pela troca de calor.
No início, usava-se amônia e dióxido de enxofre, mas estes produtos apresentavam riscos à saúde. Com o avanço da química, surgiram os clorofluorcarbonetos (CFCs), como o R-12, que foram utilizados até serem proibidos por causarem danos à camada de ozônio. Hoje, os hidrofluorcarbonetos (HFCs), e hidrofluoroolefinas (HFOs) são alternativas mais seguras e eficientes.
Além dos fluidos, a química também está nos materiais que aumentam a durabilidade e eficiência dos equipamentos, como ligas metálicas resistentes ao frio e polímeros isolantes. A termodinâmica, por sua vez, explica a transferência de calor e a compressão dos gases que garantem o funcionamento do sistema.
Hoje, com as altas temperaturas, o ar-condicionado é essencial, e a química segue evoluindo para tornar essa tecnologia mais eficiente, sustentável e acessível.
Fontes: Exame e Canaltech.