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Composto da própolis de abelha sem ferrão elimina larvas do mosquito da dengue


Data de Publicação: 15 de agosto de 2025






Pesquisadores da USP, UnB e startups de biotecnologia identificaram um composto com alta atividade larvicida na geoprópolis produzida por abelhas sem ferrão da espécie mandaçaia (Melipona quadrifasciata). Diferente da própolis tradicional, a geoprópolis contém resinas vegetais misturadas com partículas de terra e argila, e demonstrou ser capaz de eliminar 90% das larvas do Aedes aegypti em 24 horas e 100% em 48 horas.

A ação larvicida foi atribuída a uma molécula da classe dos diterpenos, identificada por técnicas avançadas de espectrometria de massas. Esses compostos têm origem nas resinas coletadas pelas abelhas, principalmente de plantações de Pinus elliottii, espécie cultivada no Brasil. O estudo sugere que a substância ativa pode ser replicada em laboratório ou extraída diretamente da resina de pinus, oferecendo uma alternativa natural e sustentável aos inseticidas químicos convencionais.

Embora a quantidade de geoprópolis produzida pelas mandaçaias seja limitada, a descoberta tem potencial biotecnológico. Além do diterpeno, os pesquisadores também desenvolveram formulações à base de óleo essencial com ação larvicida prolongada, em forma de pó e comprimido, capazes de proteger a água por até 24 dias. Os dados integram um projeto coordenado pelo Ministério da Saúde, voltado à busca de soluções inovadoras no combate ao vetor da dengue e outras arboviroses.

Fonte: VEJA.