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Estudo de Harvard aponta lítio como possível aliado contra o Alzheimer


Data de Publicação: 9 de outubro de 2025






O lítio é um metal alcalino de número atômico 3, símbolo Li e massa atômica aproximada de 6,94 u. É o mais leve de todos os metais, com baixa densidade, cor prateada e alta reatividade. Na natureza, não é encontrado em estado livre, mas combinado em minerais como espodumênio e lepidolita, além de salmouras ricas em sais de lítio.

Além de ser amplamente utilizado em baterias, este elemento também possui um papel importante na medicina, principalmente no tratamento de transtornos psiquiátricos. Recentemente, um estudo da Universidade de Harvard trouxe novas perspectivas ao sugerir que o metal pode ter efeito protetor contra o Alzheimer, apontando para seu potencial na prevenção e no tratamento da doença.

De acordo com os cientistas, o estudo mostrou que pessoas com a doença apresentam menores concentrações do metal nos tecidos cerebrais. Nos testes com camundongos, a suplementação reverteu o declínio cognitivo e impediu a formação de novas placas amiloides (depósitos anormais de proteínas que se acumulam no cérebro).

O lítio já é usado há décadas como estabilizador de humor em tratamentos psiquiátricos, e pesquisas anteriores já sugeriam efeitos neuroprotetores. Agora, os novos resultados reforçam essa hipótese, apontando para uma possível linha de terapias futuras.

No entanto, os cientistas alertam que se trata de uma pesquisa inicial, ainda restrita a animais. A automedicação não é recomendada, mas o estudo abre caminho para investigações muito promissoras.

Fonte: Superinteressante