Estudo indica que polifenóis da ameixa promovem morte celular programada em células cancerígenas
Data de Publicação: 4 de agosto de 2025

Presentes em alimentos como uvas, ameixas, maçãs e chá-verde, os polifenóis são compostos químicos naturais que ajudam na defesa natural de plantas contra pragas, raios ultravioleta e infecções microbianas. No organismo humano, estas substâncias têm sido amplamente estudadas por seu potencial terapêutico, especialmente pelas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
Um estudo recente, focado nos polifenóis extraídos da ameixa, demonstrou que esses compostos são capazes de induzir a morte celular programada, especificamente em células cancerígenas, sem causar danos às células saudáveis. Polifenóis como o ácido clorogênico (C16H18O9) e a quercetina (C15H10O7), presentes nas ameixas, atuam em vias de sinalização celular, incluindo aquelas ligadas às espécies reativas de oxigênio e proteínas reguladoras, o que leva à interrupção das células tumorais e à inibição do seu crescimento.
A pesquisa observou efeitos mais significativos em linhagens de câncer de mama e de cólon. No entanto, os testes foram realizados em modelos laboratoriais, e ainda são necessárias pesquisas clínicas para confirmar esses resultados em humanos.
Embora promissoras, as descobertas mostram que as ameixas ou seus extratos não são uma cura para o câncer, mas podem servir como complemento aos tratamentos convencionais. A inclusão regular de frutas ricas em polifenóis, aliada a hábitos saudáveis, pode contribuir para reduzir o risco de desenvolvimento de doenças crônicas, inclusive alguns tipos de câncer.
Fonte: Cancer protective effects of plums: A systematic review e Dr. Jose Nasser.