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Nanoagulhas de Silício podem tornar biópsias de câncer menos invasivas


Data de Publicação: 18 de julho de 2025






Após 12 anos de pesquisa, um estudo publicado no periódico Nature Nanotechnology apresentou uma nova tecnologia baseada em nanoagulhas de silício poroso, mil vezes mais finas que um fio de cabelo, que podem ser utilizadas para biopsias menos invasivas em pacientes com câncer.

Segundo a pesquisa, estas nanoagulhas acessam tecidos tumorais vivos e coletam informações moleculares, como proteínas, lipídios e mRNAs, sem a necessidade de remoção de tecido ou danos locais.

Com isso, permitem múltiplas análises no mesmo ponto, algo inviável com métodos convencionais de biopsias.

Famoso por ser o segundo elemento químico mais abundante na crosta terrestre, o silício é um metaloide com propriedades que o tornam fundamental para a indústria e a ciência. Extraído principalmente pela redução do quartzo (SiO₂) com carbono em altas temperaturas, o silício está presente em materiais essenciais do dia a dia, como vidro, cerâmica, cimento e silicone. Além disso, a sua versatilidade química e estrutural o torna protagonista em tecnologias avançadas, como as nanoestruturas que hoje revolucionam os diagnósticos médicos.

Nos estudos pré-clínicos, o material foi aplicado em tecidos de câncer cerebral de humanos e animais. Os dados extraídos foram analisados em cerca de 20 minutos, combinando espectrometria de massa e inteligência artificial.

Além de representar uma conquista para a medicina, este estudo destaca a importância da Química e da nanotecnologia no desenvolvimento de soluções incríveis para a saúde.

Fonte: Nanoneedles enable spatiotemporal lipidomics of living tissues, Nature Nanotechnology, 2025 e Brasil Escola.