Nos últimos meses, a Islândia vem sofrendo diversas erupções vulcânicas. No dia 14 de janeiro (domingo), foi a vez do vulcão Reykjanes, que causou graves incêndios na cidade de mesmo nome. Além da destruição, essas atividades sísmicas também são responsáveis pela formação de novas rochas, que representam 80% da crosta terrestre.

Rochas ígneas, também conhecidas como magmáticas, são formadas a partir do resfriamento e solidificação do magma ou da lava. A diferença entre estes é somente uma questão de localização: o primeiro é encontrado debaixo da terra, e o segundo é o mesmo material só que expelido pelos vulcões.

A solidificação desse material pode ocorrer ainda dentro da crosta terrestre ou na superfície. Quando cristalizam no manto, são chamadas como plutônicas. Elas apresentam uma textura com grãos visíveis e distinguíveis a olho nu, pois o processo de solidificação é lento, permitindo a formação de cristais. Esse processo leva a formação de rochas como o granito, por exemplo. Quando cristalizam na crosta terrestre, são chamadas de vulcânicas e possuem uma textura em que os grãos não são distinguíveis a olho nu, pois se solidificam muito rápido para a formação de cristais. O basalto é um exemplo de rocha ígnea vulcânica. O resfriamento e solidificação do magma na superfície também podem dar origem ao material que não possui mineral. É o caso da obsidiana, classificada como um vidro vulcânico.

A composição das rochas ígneas é classificada de acordo com a sua porcentagem de sílica. Seguindo uma escala de maior à menor concentração dessa substância, as rochas são categorizadas como: ácidas, intermediárias, básicas e ultrabásicas, respectivamente. É importante ressaltarmos que essa nomenclatura não possui relação com os níveis de pH.

Os elementos químicos mais abundantes nas rochas ígneas são o silício e o oxigênio, mas também podem ser encontrados alumínio, ferro, cálcio, sódio, potássio, magnésio e titânio.

Fontes: USP, Serviço Geológico do Brasil
Foto: Tetiana Grypachevska (via Unsplash)

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