Com a chegada de temperaturas elevadas, a presença de mosquitos se torna mais significativa. A picada desse inseto pode ser extremamente incômoda e, em alguns casos, dolorida e perigosa. O uso de repelente ajuda a afastar algumas espécies de mosquitos e prevenir possíveis reações alérgicas e doenças graves.

Até o momento, não se tem certeza sobre qual substância secretada pelo corpo humano é a responsável por atrair os mosquitos, mas sabe-se que ela pode ser camuflada com o uso de repelentes. Os mosquitos usam as antenas para reconhecer cheiros, e o ingrediente usado nos repelentes é capaz de interferir no seu funcionamento. Ao espalhar o produto pelo corpo, os cheiros que o atraem não conseguem ser reconhecidos pelo inseto.

A maioria das formulações utiliza uma substância conhecia como DEET, mas também são usadas a IR3535 e a Icaridina - essa última é considerada a mais eficaz, porém, possui valor elevado se comparado aos demais. O DEET não é recomendado para crianças menores de dois anos, já a IR3535 pode ser usada por crianças a partir de seis meses e a Icardina por crianças a partir de três meses. Destaca-se que não há restrições de uso para gestantes.

Existem alguns óleos naturais, como a citronela e o eucalipto-limão, que possuem propriedades repelentes, porém sua eficiência é menor do que as versões industrializadas. Essas substâncias protegem a pele por até duas horas, enquanto os repelentes industrializados têm efeito por até oito horas.

No mundo todo existem mais de 2500 espécies de mosquito, os repelentes não são 100% eficazes contra todas elas, entretanto, funcionam para as quatro mais comuns do Brasil.

O produto deve ser aplicado após o protetor solar e reaplicado ao longo do dia, mas não mais do que três vezes. Vale lembrar, também, que o uso tópico de repelentes não mata insetos, mas sim os afasta do corpo humano.

Fontes: Panvel, Super interessante, L’oreal

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